Segundo dia de SPFW

Os desfiles começaram com Adriana Degreas mostrando mais uma vez que não erra na moda praia para as mulheres finas. A estilista preferiu os recortes às aplicações, vestidos e usou do cetim, veludo e brilho até nos pés. A tropicalidade apareceu nos coqueiros mesmo estando no tecido preto e com a falta do colorido.

 A Acquastudio olhou para sua própria história e para o universo da alta costura. Juntou elementos de alfaiataria aos vestidos de festas, somados ainda a um elemento navy. Nesta temporada o visual veio mais “real” e não tão conceitual como em outras coleções.

Como sempre nos desfiles de Ronaldo Fraga, tudo tem muita história. Seu tema foi o futebol, mas seu olhar se voltou à várzea, aos primeiros movimentos do esporte, aquela época em que era apenas uma diversão. Trouxe de lá as referências dos uniformes de antigamente, com destaque para os looks listrados e emblemas fictícios (Amadores, Só de Amor) tudo bem rústico, característica de Fraga. 

Ronaldo queria um cabelo ruim, meninas lindas, mas com bombril na cabeça e foi isso que se viu na passarela.
Uma coleção que olha para o “futebol do Brasil pobre, que infelizmente não será abordado nas campanhas da Copa”.

A Forum também mergulhou no universo navy, mas agora a coleção veio ao som de bossa nova em uma festa no barco. A coleção juntou o navy aos anos 1960 o que resultou em peças muito femininas, com estampas amplas e vestidos!

A Ellus fechou o segundo dia com uma viagem de moto pela Índia, com toda a sua atitude urbana com tempero aventureiro, acertou em cheio e mostrou uma bela coleção. A top Lindsey Wixson abriu o desfile com uma calça camuflada floral que apareceu nos acessórios e em algumas peças masculinas.  Com uma coleção bem comercial, o perfume indiano veio de uma tapeçaria que Adriana comprou e que acabou virando estampa digital e foi rebordada com espelinhos. 

Amanhã tem mais SPFW!

Beijos, As Elisas